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A mostrar mensagens de janeiro, 2022

Sessão escolha das IPP1

 Bem para quem não sabe, o mestrado de educação conta desde o primeiro ano com estágios integrados. Uma das vantagens é que temos alguma liberdade para escolher entre diversas escolas a nível nacional onde queremos realizar os nossos estágios. Após a apresentação previas das diferentes opções que podíamos escolher foi então nesta aula que decorreu a seleção por parte de todos os colegas. Não podia deixar de agradecer ao professor Sérgio a sua grande disponibilidade e abertura para tentar arranjar soluções para todos os gostos e localidades, desde colégios privados a colégios internacionais passando por localizações que os alunos tinham preferência. Para ficarem a saber um pouco sobre o meu percurso, em principio irei estagiar entre duas das três opções, Colégio Atlântico (Seixal), escola secundaria da Amora ( mais conhecida por ESA, localizada como o nome indica na Amora, Seixal) e ou a escola secundaria de vale Milhaços ( localizada em Vale Milhaços, Corroios). Como é logico acredito

Aula após conferência

Sem muita surpresa a aula seguinte começou com um pequeno debate e troca de ideias entre todos sobre a conferencia que tínhamos tido na semana anterior. A minha opinião já foi expressa na publicação passada por isso não vos vou "maçar" muito nesta publicação.  Apos esta pequena discussão e partilha de ideias fizemos um exercício bastante interessante e que nos vai dar muito jeito no futuro, talvez das coisas mais importantes que vamos aprender neste mestrado. O tema das aprendizagens essenciais, aliado com o perfil dos alunos… São ferramentas que nos vão permitir desenvolver e planear melhor as aulas com o objetivo de formar cada vez melhores cidadãos. Foi-nos transmitida ainda algumas informações importantes pelo professor, tais como: Ações Estratégicas - São ações que são determinantes para o desenvolvimento do perfil dos alunos, como, por exemplo, associar conteúdos a situações do dia-a-dia, ou promove outros métodos de ensino, como experiências, também, organizar tarefas

Projeto SELIGEO

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 Venho aqui falar-vos um pouco sobre o projeto SELIGEO.  Muitos de vocês tal como eu, acredito que não tenham conhecimento deste projeto, no entanto, acredito que estas iniciativas e estes projetos tem uma extrema relevância no percurso académico e na partilha de conhecimentos. Foi-nos proposto pelo professor em vez de termos uma aula "convencional" que fossemos assistir a uma conferência no âmbito deste projeto. Basicamente a origem deste projeto prendesse com o facto de podermos partilhar experiencias e opiniões com diferentes pessoas ligadas ao ramo de geografia. Neste caso concreto esta uma parceria a decorrer com alunos do Brasil, Espanha e Portugal. Varias conferencias costumam ser realizadas ao longo do ano contando com os mais diferentes assuntos e especialistas das áreas.  No dia 23 de novembro realizou-se uma conferencia presencial no IGOT contando com a presença do  Professor Dr. Xosé Manuel Souto González, em que o mesmo dedicou-se a explicar "A Geografia esc

O Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória

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Antigamente, a base do perfil e currículo era o conhecimento obtido, hoje em dia, essa perspetiva está a mudar. O processo está agora a virar-se mais para a valorização do desenvolvimento enquanto pessoa, um melhor cidadão. O pensamento crítico, a participação ativa, a responsabilidade, etc. são tudo competências que a nova imagem do perfil e do currículo dos alunos está a mostrar que valoriza. Quando falamos de princípios, estamos a referir-nos aquilo que vão ser as justificações das ações e medidas que se aplica ao currículo escolar, em qualquer das suas vertentes. Já a visão, pretende fazer explicar o que se pretende para cada aluno aquando do momento das suas saídas da escola. Em relação ao parâmetro dos valores, entende-se como as orientações e as crenças que são corretas e fundamentais a transmitir a todos os alunos, no intuito que estes possam aplicar os mesmos no seu dia-a-dia. São a ética e as condutas corretas fundamentais para a construção de uma personalidade positiva. As

Sessão dia 9/11

  Nesta sessão o mais relevante de falar neste blogue é a afirmação que os vou mostrar de seguida. Lembram-se da publicação que fiz anteriormente a explicar a diferença entre educação geográfico e geografia ? Pronto é nisto que temos de ter cuidado. De seguida foi analisada e discutida a seguinte afirmação de Rodríguez-Lestegás: Tanto la geografía científica (que se produce y difunde) como la geografia escolar (que se enseña y aprende), manejan información de muy diversa naturaleza, cuyo tratamiento exige, además, la utilización de distintos procedimentos e técnicas. O autor está a diferenciar a geografia científica, como a que produz informação e a geografia escolar, que difunde e seleciona a informação. O professor indicou-nos que esta separação não é correta, visto que ao haver uma separação entre as duas, fica implícito que a geografia escola não é científica. Pronto como devem calcular a educação geográfica ou geografia escolar também é cientifica por isso muita atenção a ex

A falta de professores em Portugal

 Porque que existe uma falta tão grande de professores? Será que os professores tem uma vida assim tão má? Será que estou a escolher um "caminho apertado" para a minha vida?  Bem primeiro de tudo gostava de esclarecer que a ideia de ser professor não me apareceu depois de observar noticias deste género nem nada que se pareça. Desde cedo que geografia foi a minha disciplina preferida e aleado a isso tive para mim um dos melhores professores da minha vida na disciplina de geografia. Aleado a excelente pessoa que o professor era (penso que ainda seja, perdi o contacto entretanto) a disciplina super interessente de geografia ficou um "bicho" dentro de mim.  Mas voltando ao assunto principal porque razão existe tanta falta de professores em Portugal? Fazendo uma pesquisa rápida entre diferentes noticias publicadas e até mesmo um introspetiva, podemos chegar a conclusão que a carreira de professor nos últimos anos nunca foi uma coisa muito atrativa. Pessoas que eram coloc

3 sessão e carta internacional de educação geográfica 1992

 Na terceira sessão da cedeira decorreu uma pequena análise sobre o o texto de Margareth Roberts, Geographical education is powerful if... Basicamente e para resumir o texto fala em duas forma diferentes de conhecimento. Por um lado o conhecimento espontâneo e por outro o conhecimento científico. O conhecimento espontâneo é adquirido através de experiencias vividas e do cotidiano enquanto que o cientifico é obtido através das disciplinas e dos professores.  Para  geografia os dois são bastante importantes, é fácil perceber que uma pessoa atenta e com experiencias de vida diversificadas e conhecedora do mundo vai ter mais facilidade de compreende a geografia. Sendo esta uma disciplina tao atual o simples facto de estar atento as noticias e ao mundo ajuda muito.  Na segunda metade da aula também fizemos uma pequena analise a carta de educação geográfica de 1992, na verdade não foi a carta toda porque era impossível e na verdade muito maçador, mas uma pequena revisão das "letras gord

Novas metodologias de ensino

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 Numa cadeira paralela a esta que nos propôs fazer um blogue, estamos a dar uma nova metodologia de ensino com uma grande relevância na minha opinião.  E como faço intenções de fazer deste blogue um pouco o meu diário de mestrado e quem sabe da vida como professor, vou começando a misturar um pouco as publicações.  Esta metodologia designa-se por aprendizagens baseada em problemas  Para trabalhar em ABP o ponto chave é planear bons problemas. Para sermos bem conseguidos nesta tarefa o problema deve ser aberto, ou seja, a sua resolução pode ser feita através de diferentes caminhos, forçando a equipa a encontrar as soluções. A aplicação desta metodologia obtém melhores resultados se o problema apresentado pelo professor possa ser facilmente imaginado pelos alunos “na vida real”. O problema pode ser: um cenário; uma história; um dilema; um desafio; um estimulo derivado de qualquer meio de comunicação; um ponto de partida para a aprendizagem. O principal objetivo do problema pode envolver:

Diferença entre geografia e educação geográfica

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Com esta publicação só queria refletir e desabafar com vocês a cerca do papel do professor e da geografia na comunidade como disciplina.  Esta reflexão e este pensamento vem claramente depois do professor na segunda aula nos chamar a atenção para este problema. Mas começando do inicio, quantas destas pessoas que estão a ler o blogue alguma vez na vida preencheram uma tabela de precipitação? Alguma vez na vida uma pessoa comum vai precisar de fazer isso? Não basta ir ao telemóvel para perceber em que messes costuma chover mais ou menos em determinada região?  Posto de lado um bocado a brincadeira, a verdade é que os alunos no seu percurso secundário deviam ter a tal educação geográfica e não geografia como ciência. Atenção que quando digo isto da educação geográfica e geografia como ciência, não quer dizer que não estejam ligadas, como é logico a educação geográfica também envolve ciência, no entanto não podemos é cometer o erro de o que se dá em geografia no ensino básico seja um mini

Primeira aula do semestre

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 Apesar do instituto ser relativamente pequeno e no decorrer da licenciatura já nos tínhamos cruzado praticamente com todos os colegas, a verdade é que pouco ou nada conhecíamos de grande parte das pessoas.  Foi então que nos foi lançado um desafio, que digamos, um pouco estranho mas na verdade acabou por fazer muito sentido e baixou logo aquela pequena tensão inicial. Foi-nos pedido para escolhermos uma imagem qualquer ao nosso gosto e irmos a frente da turma falarmos um pouco o porque de termos escolhido aquela imagem. Até pode parecer um pouco infantil ou fora de contexto, mas a verdade é que querendo nós ser professores temos de ter um conforto e à vontade de falar perante pessoas desconhecidas e temas que nem sempre nos sentimos confortáveis. Logo por este primeiro ponto já fez todo o sentido o exercício, por outro lado mostramos um pouco mais de nós mostrando um foto sobre um local que gostamos ou algo do género e com uma pequena explicação até despertou em alguns casos sorrisos

Um pouco sobre Mim e a criação deste blogue

 Saudações a todos os que chegaram a este blogue, primeiro de tudo queria agradecer a atenção dispensada. Chamo-me Gonçalo Gandum tenho 22 anos e estou a tirar o mestrado em educação, mais propriamente para ser professor de geografia.  Frequento o Instituto de Geografia e Ordenamento do território, que pertence a UL, onde concluí o ano passado (2021) a licenciatura e neste momento encontro-me a tirar o mestrado também no IGOT juntamente com o instituto de educação. A criação deste blogue começa num desafio lançado por um professor numa das cadeiras que fazem parte do mestrado. Neste blogue procuro fazer uma pequena reflexão sobre as aulas e alguns temas que vou achando pertinentes.